segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Nome


A palavra Deus no latim, em inglês God e suas traduções em outras línguas como o grego Θεός, eslavo Bog, sânscrito Ishvara, ou arábico Alá são normalmente usadas para toda e qualquer concepção. O mesmo acontece no hebraico El, mas no judaísmo, Deus também é utilizado como nome próprio, o Tetragrama YHVH, que acredita-se referir-se à origemhenoteística da religião. Na Bíblia, quando a palavra "Senhor" está em todas as capitais, isto significa que a palavra representa o tetragrama.[6]
Deus também pode receber um nome próprio em correntes monoteísticas do hinduísmo que enfatizam sua natureza pessoal, com referências primitivas ao seu nome comoKrishna-Vasudeva na Bhagavata ou posteriormente Vixnu e Hari,[7] ou recentemente Shakti.
É difícil desenhar uma linha entre os nomes próprios e epítetas de Deus, como os nomes e títulos de Jesus no Novo Testamento, os nomes de Deus no Qur'an ou Alcorão ou Corão, e as várias listas de milhares de nomes de Deus e a lista de títulos e nomes de Krishna no Vixnuísmo.
Nas religiões monoteístas atuais (Cristianismo, judaísmo, zoroastrismo, islamismo, sikhismo e a Fé Bahá'í), o termo "Deus" refere-se à ideia de um ser supremo, infinito, perfeito, criador do universo, que seria a causa primária e o fim de todas as coisas. Os povos da mesopotâmia o chamavam pelo Nome, escrito em hebraico como יהוה (o Tetragrama YHVH). Mas com o tempo deixaram de pronunciar o seu nome diretamente, apenas se referindo por meio de associações e abreviações, ou através de adjetivos como "O Salvador", "O Criador" ou "O Supremo", e assim por diante.
Um bom exemplo desse tipo de associação, ainda estão presentes em alguns nomes e expressões hebraicos, como Rafael ("curado por Deus" - El), e árabes, por exemplo Abdallah("servo - abd - de Deus" - Allah).
Muitas traduções das Bíblias cristãs grafam a palavra, opcionalmente, com a inicial em maiúscula, ou em versalete (DEUS), substituindo a transcrição referente ao tetragrama, YHVH, conjuntamente com o uso de SENHOR em versalete, para referenciar que se tratava do impronunciável nome de Deus, que na cultura judaica era substituído pela pronúncia Adonay.
As principais características deste Deus-Supremo seriam:
  • a Onipotência: poder absoluto sobre todas as coisas;
  • a Onipresença: poder de estar presente em todo lugar; e:
  • a Onisciência: poder de saber tudo.
Essas características foram reveladas aos homens através de textos contidos nos Livros Sagrados, quais sejam:
  • o Bagavadguitá, dos hinduístas;
  • o Tipitaka, dos budistas;
  • o Tanakh, dos judeus;
  • o Avesta, dos zoroastrianos;
  • a Bíblia, dos cristãos;
  • o Livro de Mórmon, dos santos dos últimos dias;
  • o Alcorão, dos islâmicos;
  • o Guru Granth Sahib dos sikhs;
  • o Kitáb-i-Aqdas, dos bahá'ís;
Esses livros relatam histórias e fatos envolvendo personagens escolhidos para testemunhar e transmitir a vontade divina na Terra ao povo de seu tempo, tais como:
  • Abraão e Moisés, na fé judaica, cristã e islâmica;
  • Zoroastro, na fé zoroastriana;
  • Krishna, na fé hindu;
  • Buda, na fé budista;
  • Jesus Cristo, na fé cristã e islâmica;
  • Maomé, na fé islâmica;
  • Guru Nanak, no sikhismo, e;
  • Báb e Bahá'u'lláh, na fé Bahá'í

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